segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Calamidade e Risco

Não precisamos pensar e nem imaginar qual será o Cenário de Catástrofes e Crises pelo mundo. Nos últimos tempos as Catástrofes se intensificam causando mortes e prejuízos financeiros para os estados, famílias, empresas e seguradoras que precisam estar preparadas e protegidas para gerenciar crises, disponibilizando recursos imediatos para os sinistros, como:
O tsunami no Japão, furacões nos Estados Unidos, vulcões no Chile e na Islândia, terremotos na China, enchentes na Europa e calamidades de alta intensidade no Brasil, como vimos em Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Nordeste.
Um dado importante: Nos últimos 10 anos a economia global sofreu prejuízos de aproximadamente U$ 1trilhão de dólares só com desastres naturais.
Todos nós assistimos recentemente as calamidades que aconteceram no Rio de Janeiro, onde encostas desmoronaram, pessoas morreram, desapareceram e perderam bens materiais que levarão anos para serem recuperados.
O Estado precisa investir mais na prevenção de calamidades e integrar a sociedade e empresas na discussão e preparação para os eventos. Não adianta apenas construir um centro de monitoramento de catástrofes e não ter as condições ideais para a mobilização, materiais e a própria desmobilização do processo da crise.
É importante a conscientização principalmente do Estado na prevenção dos riscos e crises.
Deve-se primeiro levantar as necessidades e situações de riscos para PLANEJAR a pronta resposta através de Planejamento e Planos de Catástrofe e Emergências, prontos e estruturados, com ações rápidas e eficazes para diminuir esses riscos, buscando salvar a maior quantidade de vidas e minimizando riscos para o estado, famílias e empresas, em especial de seguros, com uma estrutura de Gerenciamento de Crise.
As empresas de seguros estão diretamente envolvidas nos sinistros de calamidades e terão que desembolsar milhões de dólares para pagar indenizações vultosas. (Um exemplo: Japão/ Tsunami - casas, carros e outros).
E como minimizar esses riscos?
Primeiro: ter um gabinete de Inteligência na qual as seguradoras necessitam conhecer melhor esses riscos buscando, dados, informações, monitorando situações e trocando informações com órgãos do governo, seguradoras e também empresas que fazem análises de riscos de catástrofes;

Segundo: treinar equipes e funcionários para o entendimento e o preparo de sistemas e situações de riscos de catástrofes e emergências,
Terceiro: desenvolver uma sala de situações para o acompanhamento da crise (full time);
Quarto: Parcerias entre seguradoras e governo com o objetivo de desenvolver sistemas de alertas e radares para a prevenção de catástrofe, e em contra partida, o governo dando incentivos fiscais para essas empresas;
Quinto: Fundo de Respostas as Calamidades do governo administrado pelas seguradoras;
Nós não podemos controlar as calamidades e as tragédias naturais, mas devemos estar preparados através de medidas preventivas para diminuir os riscos, salvando vidas e minimizando os prejuízos.
Estamos com a Copa do Mundo (2014) e Olimpíada (2016), por virem, e assim os riscos aumentam pela falta de estrutura e também pelas ameaças e vulnerabilidades de crises sejam elas climáticas ou não.
Pense: Se você estiver no seu carro pelas ruas de uma grande metrópole no Brasil e chover muito, você poderá perder seu carro e se não tiver noções de emergência você poderá perder sua vida.
Por isso, precisamos estar sempre prontos para essas adversidades com planejamento, investimento e pessoal preparado para o sucesso da missão.

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