terça-feira, 27 de julho de 2010

Calamidade no Rio de Janeiro

Assistimos num tempo recente a calamidade que atingiu o Rio de Janeiro. Assistimos enchentes, morros caindo, carros sendo levados pelas correntezas e principalmente a perda de pessoas.

Os governantes responsáveis por uma resposta de comando e conforto, só apareciam para dizer que as pessoas deveriam permanecer em casa e as que estavam em trânsito deveriam ter paciência e esperar a chuva passar.

Pergunto: Onde estava o Planejamento de Catástrofe que nesse caso o governo teria que acionar?

Com a catástrofe surgi uma crise para o Estado e automaticamente o Plano de Gerenciamento de Crise do governo deve ser acionado para minimizar danos. Mas parece que isso não aconteceu. O que vimos nesta catástrofe foram bombeiros, policiais, defesa civil junto com a população fazendo o possível e o impossível para salvar vidas.

Ao contrário de um supermercado que assisti na TV, liberando o acesso controlado para não haver invasão nem saques de produtos. Com certeza, esse supermercado acionou um Plano de Contingenciamento de Crise para neutralizar as ameaças e diminuir prejuízos. Isso é visão empresarial.

Qual a visão do Estado nessa calamidade?

Mas se por acaso foi acionado o gabinete da crise, pergunto:

Quem estava liderando? Quem eram as pessoas envolvidas? Onde foi montado o gabinete? De onde vieram os recursos? Como foi feita a desmobilização do gabinete entre outras questões que precisam de respostas.

O Planejamento de Calamidade deve sempre estar pronto e são necessários planos de ações de prevenção e de emergência para salvar vidas e também diminuir riscos, seja por desastres naturais ou qualquer tipo de desastre que coloque o Estado e as empresas em cheque.

O Estado e as empresas precisam estar preparados e prontos para uma crise, pois quem não se prepara um dia paga as conseqüências.

Quando desenvolvemos projetos e planos precisamos primeiro PLANEJAR.

Estamos com dois grandes eventos por virem, a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. Pergunto novamente:

Na área de Planejamento de Catástrofe e Gerenciamento de Crise o que está sendo feito?

Essa eu respondo:

Se nada for feito, então vamos rezar ou contar com a sorte para não chover intensamente, não ter nenhum surto de dengue e/ou mesmo outro desastre natural ou provocado pelo homem.

Mas antes de olhar para o futuro devemos sempre lembrar e não se esquecer do passado.


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