sexta-feira, 29 de março de 2013

Riscos e Ameças Presentes


As crises e riscos climáticos, sociais,  econômicos e cibernéticos estão aumentando geometricamente pelo mundo e no Brasil , através das catástrofes, emergências ,  ameaças e vulnerabilidades.
Os Estados Unidos até hoje não se recuperaram  da catástrofe do Katrina (2005), onde o desastre vitimou aproximadamente  1000 pessoas e tiveram 100 bilhões de dólares em prejuízos .
No ano passado, na região de New Jersey o  Furacão Sandy  trouxe novamente mortes e prejuízos.
No Japão em 2011, tivemos um Tsunami que arrasou a região de Fukushima.
Empresas japonesas com enchentes e inundações na Tailândia perderam mais de 450 milhões de dólares no ano passado.
Mesmo com toda a preparação e proteção que as grandes nações implementam em seus países, os sinistros e desastres  são grandes em decorrência da proporção dos eventos catastróficos.
E no Brasil, o que estamos fazendo?
As catástrofes, emergências e ameaças estão aumentando  em todas as regiões do país. No norte e nordeste estamos com uma grande seca, no Sul e Sudeste, estamos com tempestades, inundações e outras ameaças.
O banco mundial relatou que o Brasil teve perdas financeiras de R$ 15 bilhões entre 2008/2011, com desastres naturais nas regiões de Santa Catarina, Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Em março (2013), aconteceu novamente um evento na região serrana do Rio de Janeiro e novamente, as medidas foram ineficientes e ineficaz.
Não é só colocar sirenes para alertar a população que irá resolver os problemas de desastres e calamidades.
Primeiro, temos que adquirir uma cultura de prevenção e preparo para catástrofes;
Segundo, precisamos de recursos para a prevenção e preparo para os eventos. E que, esses recursos, sejam administrados e fiscalizados por pessoas capacitadas;
Terceiro,  precisamos de especialistas e pessoas preparadas para lidar com o assunto, não apadrinhados que passam mal quando se ver um desastre;
Quarto, precisamos de verdadeiras lideranças e que a população acredite no seu governo. Isso não é utopia, e sim necessidade já que a população está desacreditada em nossos governante e políticos pela falta de gerenciamento e pela corrupção.
Estudos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), estimam que o aumento de temperatura  causarão perdas avaliadas em 100 bilhões de dólares até 2050.
O  mesmo estima que em 2050 a América Latina e Caribe perderão de 30 a 50 bilhões em exportações agrícolas.
O Brasil é o patrocinador de grandes eventos como Copa das Confederações, Papa e Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e Olimpíada.
Estamos construindo grandes  estruturas  para os eventos no Brasil , mas estamos preparados para  proteger esses negócios? Na minha opinião, não.
Veja as notícias:  " FIFA exige que o governo responda pela falta de segurança e desastre natural" O Estado de São Paulo, 17/01/2012.
" A Lei Geral obriga o governo federal a indenizar a FIFA em caso de determinados incidentes".
Vocês sabem o porquê disso?
Porque no caso de um incidente, uma catástrofe ou emergência o governo brasileiro será responsabilizado e terá que indenizar a FIFA por não cumprir as exigências da Lei Geral da Copa.
Já imaginou alguns eventos que poderiam acontecer?
- Greve de transportes, de funcionários públicos, paralisações e reivindicações ;
- ataques do crime organizado;
- falta de abastecimento e energia nos eventos;
- ataques cibernéticos nos eventos;
- tempestades, inundações;
- ataques terroristas.
Muitos dizem isso é improvável, mas não podemos negligenciar e descartar uma hipótese de um evento acontecer.
Precisamos repensar nossas estratégias e definir o que é melhor para o país.
Não podemos nos esquecer, que o mundo passa por uma nova ordem política, econômica  e de segurança.
Devemos acreditar,  ter competência  e  estar prontos para minimizar os riscos em nosso país.
As catástrofes e emergências poderão  acontecer e se não estivermos preparados poderemos ter grandes decepções e perdas materiais e humanas novamente.
É importante a visão para a estratégia. Enxergar os problemas e as soluções e disponibilizar recursos para o preparo  e proteção, deixando  os interesses exclusos e a vaidade dos incompetentes que buscam só tirar proveito das situações.



 

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